sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Troca de experiências e debate com convidados no Intercâmbio Metropolitano de Fundos Rotativos Solidários


Representantes de associações, cooperativas, grupos informais e trabalhadores por conta própria da Região Metropolitana de Salvador e de algumas cidades do interior da Bahia que atuam com a metodologia de Fundos Rotativos Solidários reuniram-se em Salvador, para participar do Intercâmbio Metropolitano de Fundos Rotativos Solidários (FRS). O evento foi promovido pela Cáritas Brasileira Regional Nordeste 3 através de sua atuação no Projeto de Fortalecimento de Fundos Rotativos Solidários, sendo este construído e gerido coletivamente pelo Comitê Gestor Estadual de Fundos Solidários.

Os participantes trouxeram na bagagem suas experiências na formação e gestão dos fundos solidários já constituídos e o interesse de maior apropriação da metodologia de Fundos Rotativos Solidários (FRS). Houve troca de experiências, vivências práticas e debate com convidados. A temática das diversas “fomes” de direitos da juventude no meio urbano teve as contribuições de Josilene Passos da Cáritas Brasileira Regional Nordeste 3 e Raimilton Carvalho do Movimento de Cultura Popular do Subúrbio (MCPS). O debate sobre diferenciações e complementariedades da economia popular urbana e economia solidária contou com a participação de Marcus Fabrício Oliveira da Cáritas Brasileira Regional Nordeste 3, de João Paulo da Associação Santa Luzia e do Professor Gabriel Kraychete da ITCP/ UCSAL, que por meio de rodas de conversas contribuíram para que os grupos conhecessem as formas de acesso e critérios para o funcionamento e sustentabilidade de um Fundo Rotativo Solidário.

Além disso, o intercâmbio oportunizou a construção de saberes sobre quais os desafios relacionados à implantação dessa metodologia nos âmbitos urbano, periurbano e rural ,considerando também aspectos transversais como gênero, juventudes, inter-religiosidade e etnia.  

Lucrécia Reys participou do Intercâmbio representando o Grupo de Artesãos do Barro Vermelho, município de Capela do Alto Alegre/Bahia. Ela contou que o grupo já criou o FRS e, em breve, poderá acessá-lo. A expectativa da artesã é de ampliar, cada vez mais, a produção dos artesanatos de barro para poder comercializar, por exemplo, nas feiras livres.




Fotos: Allan Lustosa